quarta-feira, 27 de abril de 2011

O teatro por e para operários

por Paula Venâncio


Nesta sexta-feira (29/4), a partir das 18 horas, na Fundação das Artes de São Caetano do Sul, ocorrerá o lançamento do livro Peões em Cena (editora Hucitec), escrito por Tin Urbinatti, sociólogo, ator, diretor de teatro e professor de interpretação. O livro traz à cena as experiências do Grupo de Teatro Forja, que desenvolveu suas atividades dentro e fora do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema, entre as décadas de 1970 e 1990.
Como parte do evento, haverá a apresentação de dança Arte robotizada, com Alessandra Fioravante, a exibição do documentário Teatro Operário: Grupo de Teatro Forja, a encenação do texto Pesadelo, dramaturgia de criação coletiva dos integrantes do Forja, com direção de Tin Urbinatti e atuação de ex-alunos da Fundação das Artes e alunos da Turma 47 da escola de teatro. Também haverá um bate-papo com o autor, a pesquisadora Iná Camargo Costa e o ex-operário e ator do grupo, Eduardo Moreira.
O Forja, com seus operários-artistas, entrou em cena modificando a paisagem do subúrbio e posicionando o mundo do trabalho como centro de suas relações. Sabe-se que em 1978, trabalhadores metalúrgicos da Scania, em São Bernardo do Campo, cruzaram os braços e entraram em greve. Os holofotes dos políticos, economistas e mídia focaram a região do ABC que parecia não mais figurar como espaço de reprodução e ganhou status de espaço de ação e de discussão sobre condições de trabalho e de vida, em pleno contexto de ditadura militar.
No ano seguinte, surgiu o Grupo de Teatro Forja, no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema, dirigido por Tin Urbinatti, mobilizando os trabalhadores para a montagem de espetáculos que discutissem a realidade vivenciada dentro e fora das fábricas. A partir da perspectiva de construção coletiva, o grupo desenvolveu alguns espetáculos como: Pensão e Liberdade (1980), Operário em construção (1981) e Pesadelo (1982).
O livro Peões em Cena, assim como a produção do Forja, é mais uma forma de resistência, que busca escrever a história a partir do olhar de seus artífices. Afinal de contas, ao se pensar no teatro regional, é preciso tornar o protagonista dessa história os homens e as mulheres comuns do ABC que, tantas vezes, assumiram o papel de artistas nos palcos, mas interpretavam cotidianamente o papel de operários e operárias, professoras, secretárias, funcionários e funcionárias públicas, líderes sindicais ou filiados, donas de casa, desempregados etc. É fundamental recolocá-los em cena como criadores e abrir espaço para narrativas como esta, proposta por Tin Urbinatti. É preciso que se reflita sobre esse teatro que revela formas de estar junto, criando e reforçando laços, que rompe a ordem cotidiana e expõe a arena dos conflitos, que faz dos cidadãos, artistas.

Lançamento do livro Peões em Cena
de Tin Urbinatti

29 de abril (sexta-feira) 
a partir das 18h

Fundação das Artes de São Caetano do Sul
Rua Visconde de Inhaúma, 730 – SCS
Informações: 11 4238-3030 www.fascs.com.br


Programação

18h | A Cidade do Sonho
Apresentação de Eduardo Moreira (Edu) – Ex-operário e ator do Grupo Forja

19h | Filme | Teatro Operário: O Grupo de Teatro Forja
Documentário sobre as atividades teatrais do Grupo Forja

19h30 | Dança | Arte robotizada
Apresentação de dança com Alessandra Fioravante

20h | Teatro | Pesadelo
Em 1982, atores-operários do Grupo Forja, apresentaram pela primeira vez o espetáculo Pesadelo, cuja dramaturgia de criação coletiva, expõe o medo do desemprego como um verdadeiro pesadelo a assombrar os operários.
A remontagem do espetáculo, com direção de Tin Urbinatti, conta com a presença de ex-alunos da Fundação das Artes e dos alunos da Turma 47 da escola de teatro.

21h | Peões em Cena
Lançamento do livro Peões em Cena (editora Hucitec), escrito por Tin Urbinatti. Em seguida haverá um bate-papo com o autor, Iná Camargo Costa e ex-integrantes do Grupo de Teatro Forja.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O que tem pra hoje?

Memória


O blog conta agora com mais colaborador, George Vilches, ator da região e diretor da Cia. TEMT. Ele escreverá para a página Memórias. Em seu primeiro texto-depoimento George compartilha sua busca por informações a respeito do primeiro casal de atores de São Caetano do Sul. Confira.




Entrevista
Sorrindo apresentamos mais uma entrevista para o blog. 
Dessa vez com a Cia. Lírica de Teatro de Santo André. 
Conheça um pouco da trajetória do grupo.
Sorria e clique aqui.





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Octávio e Pina Tegão, sonhos e anseios, ações e história

por George Vilches

O convite
Comecei a pesquisar sobre Octávio e Pina Tegão quando fui solicitado para realizar uma pequena cena sobre o teatro na cidade. Entre tantas referências que conhecia sobre teatro no ABC, eu queria a origem de tudo, do teatro na cidade e, sendo assim, cheguei ao São Caetano Esporte Clube: o primeiro lugar da cidade que ofereceu espetáculos e festivais dramáticos dançantes na década de 1920 e 1930. A presença de Octávio e Pina Tegão era marcante e reluzia nas páginas e fotos amareladas pelo tempo.

A história conhecida
Numa EMEI, a alguns quarteirões da minha casa, o nome “Octávio Tegão” está eternizado na fachada. Mas esse nome está lá pela presença desse homem no poder legislativo dos primeiros anos da nova cidade de São Caetano.
Eu tinha informações básicas. Ele trabalhava no cartório da cidade e ela, após o casamento, já não trabalhava mais. O que tinham em comum? Eram casados. E o que mais? Eram atores. E vou mais além, os pioneiros do teatro na cidade. Junto com alguns amigos - Mateus Constantino, Aldo Negrini, Teodomiro Sigolo, Constantino de Moura Baptista, Dante Negrini - foram a primeira porta de entrada do teatro em São Caetano.

A saga
E então era isso... E agora? Para onde ir? O que fazer?
O arquivo de documentos e materiais existentes no acervo da cidade sobre Octávio se resumia ao seu período do legislativo e, sobre Pina, nada, nem uma foto, um documento sequer. Apenas algumas citações.
Surtei! Como eu ia escrever uma cena sobre duas pessoas teatro se, até então, eles eram grande referência por conta de suas ações no poder legislativo da cidade? 
Resolvi apelar, precisava descobrir algo, porém não tinha nenhum dado sobre a família. Tiveram filhos? Moravam onde? E os filhos moravam na cidade ainda? Aonde ir? Onde poderia encontrá-los? Qual é o lugar onde nosso fim é inevitável? Uma resposta: Cemitério.
Conhecendo um pouco sobre a história da cidade, já sabia para qual dos três cemitérios existentes eu tinha que seguir. Cheguei à secretaria e, com a data de falecimento dele, olhei o livro de registro de óbitos do mês de julho de 1966. Nada! Não tinha registro. Minha última esperança caiu por terra. Eu sem saber para onde ir e o diretor do cemitério de mãos atadas. Mas, num momento de iluminação divina, uma das mulheres que limpa os túmulos, naquele instante passava pela secretaria e se sentiu familiarizada pelo nome. E lá vou eu em busca do túmulo junto com a funcionária que já lera aquele sobrenome em alguma lápide.
Surpresa! Ela foi direto ao túmulo. Mão divina, quem sabe?!
Vi a foto de Pina Tegão que, a partir daí, virou Josephina Juliani Tegão e reencontrei Octávio.
Com o endereço do familiar responsável pelo túmulo na mão, toquei a campainha e quem atendeu foi uma senhora, cunhada do casal Tegão. Uma conversa de dez minutos no portão me elucidou várias coisas. Mas eu queria mais. Ela então passou o telefone de Sérgio Tegão, um dos filhos do casal, que mora em São Caetano.

Uma ligação e uma visita
Liguei. Coração na boca, mão tremendo e lábia afiada. Tudo perda de tempo, afinal, quem não gosta de falar sobre o passado?
Marcamos um bate papo numa tarde nublada de quinta-feira. E a conversa regada a café e bolo me convidou para entrar no livro de memórias da família Tegão.

George Vilches e Andréa 
Damasceno (Cia.TEMT, 2009)
A cena e o dia
Eu já tinha minha cena e tudo estava pronto, figurinos, adereços e produção geral.  Atores ensaiados e afiados fariam o casal Tegão. No dia da apresentação tivemos mais um momento divino (ou não!), o ator que faria Octávio acordou sem voz. Socorro! Quem faria o papel?
E lá vou eu! De terno e gravata, com um presente surpresa, dou vida a Octávio Tegão. No fim da cena, que felicidade, os representantes da família dos pioneiros acima citados comentaram como o casal de ficção se aproximou do casal real. Mão divina de novo?

A história
Octávio Tegão nasceu em Rio das Pedras, região de Piracicaba, interior de São Paulo, no dia 20 de setembro de 1898. Já Josephina Juliani Tegão, conhecida como Pina, nasceu em São João da Boa Vista, interior de São Paulo, no dia 02 de novembro de 1907.
Tiveram dois filhos: Mário Luiz e Sérgio.
Foram atores de teatro amador e fundadores do Grêmio Instrutivo e Recreativo Ideal. Atuaram em peças como “Escravo e Cocaína”, “Deus e a Natureza”, “ O Filho do Adultério”, “Os Dois Sargentos” entre outros.
Octávio Tegão recebeu o título de cidadão sul-sancaetanense e Pina Tegão ficou eternizada como a primeira atriz da cidade. Desenvolveram várias ações em prol da cultura e tiveram participação marcante na história cultural da cidade.
O conservadorismo e os tabus, então vigentes na sociedade, não foram impedimento para esses dois artistas que abriram caminho para outros que viriam nos anos seguintes.
Octávio faleceu em 05 de julho de 1966 e Pina em 09 de março de 1977.

O fim, o artigo e a EMEI
Fico muito feliz quando penso nessa pequena aventura que terminou com uma matéria escrita para a revista Raízes de São Caetano, cujo objetivo é manter a história viva.  O foco dessa matéria não foi o casal influente nas decisões políticas da nova cidade, mas sim o casal de atores que iniciou o teatro em São Caetano.
Hoje, quando passo pela EMEI Octávio Tegão, sorrio. Ela já não é a mesma, mas continua lá. Eu não sou mais o mesmo e continuo seguindo. Octávio e Pina vão continuar também, enquanto existir teatro no ABC, enquanto existir memória. Para sempre.


George Vilches é ator, artista orientador e diretor teatral formado pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Coordena a Cia.TEMT (Cia. de Teatro Experimental Maria Tita) que completa 10 anos em 2011. Desenvolve trabalhos de pesquisa sobre a memória de São Caetano do Sul e está no último semestre da faculdade de pedagogia na Universidade Metodista.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Muitas novidades


Entrevista
Sorrindo apresentamos mais uma entrevista para o blog. 
Dessa vez com a Cia. Lírica de Teatro de Santo André. 
Conheça um pouco da trajetória do grupo.
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Dicas
Núcleo de Dramaturgia do SESI está com inscrições abertas. Conheça o projeto Palco Fora do Eixo e o portal do Centro Latino-Americano da Construção e Pesquisa Teatral. Descubra mais.


Em cartaz
Se você está em cartaz, mande os dados de seu espetáculo para paula.venancio@gmail.com
Na campanha “Vá ao teatro, seu Valdir!”, confira os espetáculos em cartaz pela região. Pegue uma caneta e sua agenda. Programe-se para o final de semana. Confira.






Convidados
Estamos aguardando textos para publicar na página de convidados. Se você quiser participar, basta enviar um texto com seu nome e um pequeno currículo de três linhas para o email paula.venancio@gmail.com
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Grupos da região
Se você quer divulgar seu grupo de teatro, mande as informações para paula.venancio@gmail.com
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Com sorriso forte

por Paula Venâncio
fotos: Estúdio Roca


Vou contar um segredo. Acabei de fazer uma lista de algumas coisas que me fazem sorrir.  Não consigo ainda ranquear essa lista, nem acho que isso seja justo. O sorriso se abre cada dia de um jeito, por uma porção de coisas.  Eu sorrio por dentro quando vejo uma criança fazendo um charme diante dos pais que tentam sustentar a cara de adulto dando bronca. Sorrio encantada quando vejo meu bem passar. Revelo os dentes e gargalho na companhia dos bons amigos. Ensaio sorrisos complacentes diante da janela, vendo a chuva molhar o vidro. Abro um sorriso tímido, com direito a bochechas ruborizadas, quando falo alguma bobagem em voz alta. Estou sorrindo agora, ouvindo música e digitando lentamente.
E foi sorrindo que eu e o meu bem, o fotógrafo Omar Matsumoto, chegamos ao Espaço Cultural Casimiro de Abreu, sede da Cia Lírica de Teatro, em Santo André. Lá conversamos com as atrizes Carol Tello, Tatty Ramalho, Roberta Conde e com o ator e diretor da Cia., Varlei Xavier. 


E foi ele quem começou a nos contar as histórias. Não que ele não seja um cavalheiro, mas tinha ânsia de narrar, como um pai orgulhoso, a trajetória do jovem grupo que surgiu graças a sua experiência nos pátios de escola.


Percebendo a importância do seu trabalho com poesias, realizado com alunos do ensino fundamental, ele decidiu estudar teatro. Foi para a Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Com os alunos com quem trabalhava as poesias, montou um grupo de teatro chamado Peixe Vivo.
Depois que se formou como ator profissional, começou a dar aula de português e teatro no Colégio Central Casa Branca. Levou o pessoal do Peixe Vivo para fazer uma temporada no espaço. O grupo Brinquedo Torto, que é do colégio, também começou os seus trabalhos, foi para Belo Horizonte, ganhou prêmios, assim como o Peixe Vivo, no FETO (Festival Estudantil de Teatro).
Até que chegou um momento que o Peixe Vivo acabou e Varlei percebeu que estava sentindo falta de alguma coisa que havia deixado para trás: a poesia. Com essa pulga atrás da orelha, Varlei com ajuda de Roberta e Kelly, decidiu reformar o galpão onde ensaiavam na escola e recuperar a poesia que havia ficado mais distante em seus processos de criação. Em 2010, surgiram a assim a Cia Lírica de Teatro e o Espaço Cultural Casimiro de Abreu.


Durante o ano de 2010, os integrantes da Cia Lírica administraram o espaço, com um sistema de associados, em que os grupos que quisessem ensaiar no local pagavam uma pequena taxa e passavam a integrar a agenda do mês. Por conta das atividades administrativas, o grupo montou seis espetáculos curtos com poemas, canções, contos de Clarice, poemas mais picantes e crônicas adaptadas para o universo clown.
Neste ano, a Cia. Decidiu priorizar sua criação e estreou espetáculo Dona menina, cadê o seu riso? A elaboração do espetáculo partiu de um argumento escrito por Varlei para um dos ensaios e a construção dos personagens durante os processos do grupo. Com este material embrionário, Varlei procurou Esdras Domingos, seu mestre de dramaturgia, que o ajudou no processo de construção dramatúrgica do espetáculo, que previa a elaboração do texto do espetáculo a partir de um conto.
Com todo esse material nas mãos, conto, dramaturgia e espetáculo, Varlei decidiu realizar um sonho: publicar um livro.


A estréia foi com tanto fôlego que os artistas lançaram, além do livro, com ilustrações de Roberta Conde e prefácio de Esdras Domingos, um cd com a trilha sonora do espetáculo e uma coleção de bonecas dos personagens.
O espetáculo diante de toda sua singeleza apresenta um cachorro de nome Pandolfo que narra a história de sua dona, a menina Catarina. Ela, moça bonita de traços arredondados é dona do sorriso mais bonito do mundo, mas por uma obra do destino, ou melhor, pelas forças de uma sombra má, que atende pelo nome se Zilá, tem seu sorriso roubado. Pandolfo narra a trajetória dos dois em busca do sorriso de dona menina, com direito a muitos desafios e o apoio de uma sábia senhora, dona Aurora.
Assisti a estréia de Dona menina, cadê seu riso? Sai de lá sorrindo e feliz por acompanhar o início da caminhada de mais um grupo no ABC paulista. É fato que hoje o grupo ainda precisa lidar com os muitos problemas que acompanham as companhias independentes da região. Não conseguem ainda se estabelecer como um grupo profissional e se manter unicamente de seu trabalho artístico. Os atores e atrizes da Lírica rebolam como muitos artistas da região para conciliar o fazer teatral e a manutenção financeira de suas vidas. Acreditam e esperam que projetos de leis de incentivo possam ajudar a reverter este quadro, como na experiência vivida por Roberta Conde, em Belo Horizonte, acompanhando grupos profissionais que tinham projetos aprovados com leis de incentivo.


Talvez - e eu tenho mania de compartilhar os meus pensamentos para desesperos dos que ainda tem esperança de encontrar aqui a fala de uma jornalista imparcial (agora gargalho por dentro!) – o primeiro passo, para os grupos independentes da região, seja o de assumir-se como amadores. E isso não é ruim. É necessário para que se possa avaliar as condições de trabalho e valorizar a dura batalha pela qualidade estética dos espetáculos. Para que os grupos possam compartilhar suas experiências, criar um coletivo e seguir sorrindo, com um sorriso forte e determinado em busca de espaço e reconhecimento de suas produções artísticas que refletem e contribuem para a formação cultural das cidades do ABC paulista. Para que possam seguir com o sorriso diferente, como nos diz a sábia dona Aurora, com o “riso conquistado com coragem. Poder que vem de saber profundo. Sorriso que ninguém rouba. Riso eterno, mesmo que entrecortado por uma ou outra lágrima que possa vir com agruras da vida. Riso que cura chaga de cão, que transforma o ambiente e promove prodígios.”

segunda-feira, 4 de abril de 2011

18º Sarau da Matilde

09 de abril 
a partir das 22h 

Universo Cultural da Matilde
Rua Senador Vergueiro, 551 
São Caetano do Sul
(rua atrás do Extra da av. Goiás)

Atrações Confirmadas:

Tchatcho (cena de malabares "Lar doce lar");
Núcleo Fora da Ordem (cena do espetáculo de teatro de bonecos "Bicho Lixo");
Cris Escudeiro (dança cigana);
Palhaço Toni da Cia Ozímpares (esquete teatral O Grande Gaitista!);
Nubia Dourado (música);
Cia Grite (cena do espetáculo Antigona);
Roberto Donizete (pintara em tela ao vivo) duas telas em exposição;
Companhia Lírica de teatro (cena do espetáculo Dona Menina cadê seu riso);
Ateliê Palhaçada (exposição de esculturas em papel marche); 
Grupo "Pontos de Fiandeiras" (cena: Primeiros Fios);
Intervenção Urbana (Saci Urbano);
Curta Metragem (É o Saci Urbano!);

Além das apresentações que serão inscritas na hora. A inscrição para apresentação é gratuita.

Entrada: R$ 7,00
Aceita cheque e cartão (crédito e débito);
Acesso para deficientes;
Possui bebida e comida;
Ar condicionado;
Não possui estacionamento;
Rede Wi-Fi gratuita;
Lotação: 300 lugares.