paula venâncio

Filha de operário e dona-de-casa. Moradora do ABC paulista. Cresceu brincando nas ruas do subúrbio. Comeu bolacha de água e sal com geléia de pé de galinha para crescer forte. Aprendeu a gostar de ler por influência de sua irmã mais velha. Estudo no SENAI, mas decidiu dedicar-se ao teatro. Comemorou quando passou a pesar 60 quilos. Formou-se como atriz na Fundação das Artes de São Caetano do Sul (FASCS). Aprendeu a costurar com sua mãe. Atuou em alguns espetáculos, como “Mulheres de fases, homem de lua”, com direção de Celso Correia Lopes. A fim de ampliar seus horizontes, foi para a faculdade. Ficou míope e passou a usar lentes de contato. Trabalhou como artista educadora do Programa de Cidadania Artística Viva Arte Viva, do município de São Caetano do Sul. Frequentou a escola de Artes Visuais da FASCS. Participou da montagem de algumas exposições. Pintou alguns quadros. Formou-se em Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Trabalhou em jornais impressos e televisão. Estudou Comunicação Social, mas continuou a dedicar-se ao teatro. Trabalhou na equipe de produção do Núcleo de Artes Cênicas do SESI Santo André. Desde 2007, passou a integrar o Memórias do ABC – Núcleo de Pesquisas e Laboratórios de Produções Midiáticas da USCS, desenvolvendo pesquisas a partir da metodologia de História Oral. Desistiu das lentes de contato e decidiu usar óculos com lentes grossas. Trabalhou como cenógrafa de espetáculos de grupos da região. Dirigiu o documentário “Imagens e Narrativas do Teatro no ABC paulista (1950-1980)”, produzido pelo Memórias do ABC, com apoio CNPq, desenvolvido a partir de pesquisas de Iniciação Científica de alunos da USCS. Passou a investir em trabalhos relacionados às histórias de vida.  Casou-se e passou dos 60 quilos. Começou a dirigir o grupo amador Teatro das Cinco, composto por mulheres de diferentes idades que narram fragmentos de suas histórias de vida. Gosta de estudar e, por isso, decidiu continuar investigando o movimento teatral regional. É mestranda em Comunicação pela USCS, onde desenvolve pesquisa, com apoio FAPESP, sobre a memória do Teatro no ABC, com base na metodologia das narrativas orais de história de vida e da interpretação de documentos, posicionando-se diante dos estudos de comunicação e cultura, sob orientação da Profa. Dra. Priscila F. Perazzo. Pretende voltar aos palcos em breve. Entende a Comunicação como área de estudos multidisciplinar. Pensa seriamente em frequentar academia. Atua na área de Artes, com ênfase em Teatro e na área de Comunicação, com ênfase nos Estudos Culturais. Gosta de ouvir histórias, de dias de chuva mansa e das noites de risos frouxos com os amigos.